Klaus Werner R. França

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Livro 1: Como viver com 24h por dia (Cf. lista da degradação humana)

Livro 2: A Educação da Vontade (Cf. lista da degradação humana)

Livro 3: O Trabalho Intelectual e a Vontade

Livro 4: A Arte de Pensar



 

A presente lista não tem a finalidade de entrar profundamente na matéria teológica da Santa Igreja, mas de apresentar ao leitor leigo o que é o Catolicismo.

Pela primeira vez teremos indicações de vídeos e alguns cursos misturado com os livros, fiquem atentos às categorias.

ATENÇÃO: As categorias não estão em ordem de dificuldade, o leitor pode começar tanto na Categoria 4 como na Categoria 2 tranquilamente. A única ordem a ser seguida é dentro da propedêutica e dentro das numerações de cada categoria.

Propedêutica para ateus
O leitor desprovido de qualquer tipo de noção transcendente encontrará uma certa dificuldade de começar em qualquer das categorias abaixo, por isto, preparamos alguns vídeos que irão auxiliá-lo na formação desse entendimento.

  1. https://youtu.be/zhe9ea3vEMU
  2. https://youtu.be/_w7KHSkGmfI
  3. https://youtu.be/FPazhKQeCjw
  4. https://youtu.be/H2jcfqQQx_8
  5. https://youtu.be/bR7gNLOcYdY
  6. https://youtu.be/BPXja1xHDeo
Dúvidas específicas
As respostas católicas do pe. Paulo Ricardo é a maior reunião viva no Youtube de perguntas feitas pelos próprios expectadores.
part.1 - https://www.youtube.com/playlist?list=PLDD382858034CD2DF
part.2 - https://www.youtube.com/playlist?list=PLHklNC5Otp0FRAhPvrgwSAKO4SyRMH5MX
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Categoria 1

Nesta categoria o leitor tomará uma espécie de tapa com "luva de pelica" com obras magistralmente didáticas para a compreensão do Catolicismo.



(Clique na imagem)


Categoria 2
Para melhor compreensão do que se trata, elencamos aqui algumas obras essenciais sobre a Santa Doutrina.

  1. São Pio X - Catecismo Maior de São Pio X
  2. Leo J. Trese - A Fé Explicada
  3. Heinrich Denzinge - Compêndio dos símbolos, definições e declarações de fé e moral
  4. Royo Marín - Teologia da Perfeição Cristã
  5. Código de Direito Canônico
  6. Antonio Royo Marín - Ser ou Não ser Santo... eis a Questão: Compêndio da Obra: Teología de la Perfección Cristiana
  7. Antonio Royo Marin - A Fé da Igreja
  8. Adolphe Tanquerey - Compêndio de Teologia Ascética e Mística
  9. Garrigou Lagrange - As Três Vias E As Três Conversões
  10. Pe. Júlio Maria De Lombaerde - O Cristo, O Papa E A Igreja
  11. São João Bosco - O Cristão bem Formado
  12. São Tomás de Aquino - Suma Contra os Gentios
  13. [Curso] Catequese para Adultos - pe. Paulo Ricardo
Categoria 3
Desmistificando as falácias seculares que fazem contra a Santa Igreja.
  1. Alexandre Varela - As grandes mentiras sobre a igreja católica
  2. Alexandre Varela - As verdades que nunca te contaram sobre a Igreja Católica: A verdade por trás das cruzadas, da inquisição e muito mais
Inquisição
  1. Felipe Aquino - Para Entender a Inquisição
  2. Cristian Iturralde - A Inquisição: um Tribunal de Misericórdia
  3. Rino Camilleri - A Verdadeira História da Inquisição
  4. [Curso] Inquisição - pe. Paulo Ricardo
Cruzadas
  1. Jonathan Smith - As Cruzadas: uma História
  2. Giovanni Da Salara - Inverno árabe-O islã, as cruzadas e o fim dos tempos
  3. Daniel-Rops - A Igreja das Catedrais e das Cruzadas (Vol. III)
  4. Robert Spencer - Manual Politicamente Incorreto do Islã e das Cruzadas
  5. [Curso] Templários - pe. Paulo Ricardo
O mito da "Idade das Trevas"
  1. Ricardo da Costa - Impressões da Idade Média
  2. Thomas E. Woods - Como a Igreja Católica construiu a civilização ocidental
  3. Christopher Dawson - Criação do Ocidente. A Religião e a Civilização Medieval
  4. Christopher Dawson - A Formação da Cristandade
  5. Ruy Afonso da Costa Nunes - Historia da Educação na Idade Média
  6. Ruy Afonso da Costa Nunes - História da Educação na Antiguidade Cristã
  7. [Curso] História da Igreja Medieval - pe. Paulo Ricardo
Categoria 4
Esta categoria é especificamente para os protestantes que gostariam de compreender melhor o Catolicismo.



[Curso] Por que não sou protestante? - pe. Paulo Ricardo






Pe. Júlio Lombaerde - O Diabo, Lutero E O Protestantismo











                                            G. K. Chesterton - A Coisa, por que Sou Católico?










        Christopher Dawson - A Divisão da Cristandade












                                                        O Catecismo do Concílio de Trento








[Curso] Lutero e o Mundo Moderno - pe. Paulo Ricardo

Categoria 5
Tornar-se santo.

  1. [Curso] Ensina-nos a Orar - pe. Paulo Ricardo
  2. Scott Hahn - Todos os Caminhos Levam a Roma
  3. Santa Teresa D'Ávila - As Moradas do Castelo Interior
  4. Jacopo de Varazze - Legenda áurea
  5. Constantin Noica - As seis doenças do espírito contemporâneo
  6. Antonio Royo Marín - Grandes Mestres da Vida Espiritual: História da Espiritualidade Cristã
  7. São Francisco De Sales - Filotéia
  8. Santo Agostinho - Confissões
  9. [Curso] Engenharia da Santidade - pe. Paulo Ricardo
  10. [Curso] Engenharia da Santidade II - pe. Paulo Ricardo
  11.  São Luís Maria de Montfort - Tratado da Verdadeira Devoção à Santíssima Virgem Maria
  12. Royo Marín - A Virgem Maria
OBS: Neste nível, é recomendável buscar uma diretor espiritual. Até achar um por excelência, assista esta playlist.
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Siga também as listas:



É sabido que não há como mergulhar nas obras científicas enquanto não tiver um boa formação imaginativa, pois a literatura trata da linguagem universal e, a não-ficção, da linguagem específica. Será necessário dominar a primeira para entender a segunda, sem esse processo, estaríamos sendo papagaios que repetem o que foi evocado. A universidade brasileira está infestada dessas aves humanas.

"Nada está na política de um país que não esteja primeiro na sua literatura!" -Hugo von Hofmannsthal

Um dos motivos pelo qual não se entende o que lê, vem dessa lacuna que não foi preenchida. O imaginário está escasso, necessitando de obras que suplementem o signo, significado e referente de uma palavra. A literatura nos disponibiliza viver projetos de vidas possíveis, para não ter de cometer os mesmos erros de nossos antepassados.

Qualquer mongoloide pode ser prodígio em matemática, qualquer sujeito pode ter um diprôma, mas  nunca conseguirão ser um Shakespeare. Eis a importância da literatura: A FORMAÇÃO DO IMAGINÁRIO. Não qualquer literatura, óbvio. Por isso separamos as obras que irão norteá-lo nessa jornada.


Propedêutica
É essencial começar por aqui. Eis a antologia dos maiores clássicos, leitura fácil e prazerosa.

- O Livro das Virtudes - William J. Bennett (caso esteja em falta, alternativo: https://amzn.to/2OSSdnH)

Artigos: Como ler e o que ler & 5 conselhos de Albalat para melhorar sua leitura


Nível 1
Nível iniciante, os livros apresentados estão com uma linguagem acessível e são facilmente termináveis.


  1. Sherlock Homes -  Arthur Conan Doyle
  2. Daniel Defoe - Robinson Crusoé ou https://amzn.to/3f2glPu
  3. Lev Tolstói - Onde Existe Amor, Deus Aí Está
  4. Lev Tolstói - A morte de Ivan Ilitch
  5. Aristófanes, Ésquilo, Eurípides, Sófocles - Teatro Grego
  6. Lima Barreto – Triste Fim de Policarpo Quaresma
  7. Franz Kafka - A metamorfose
Complemento: Northrop Frye - A Imaginação Educada

Nível 2
A essa altura, o leitor já está acostumado com a leitura, sua imaginação está cambaleando para conceber o significado do mundo que o cerca.


  1. Autor anônimo - As mil e uma noites
  2. Hesíodo - Teogonia: Trabalhos e dias
  3. Esopo: Fábulas Completas
  4. James Joyce - Um retrato do artista quando jovem
  5. Howard Pyle - Rei Arthur e os cavaleiros da Távola Redonda
  6. Alexandre Dumas - O Quebra-Nozes
  7. Jeanne-Marie Leprince De Beaumont - A Bela e a Fera
  8. J. M. Barrie - Peter Pan
  9. Alexandre Dumas - As aventuras de Robin Hood
  10. F. Scott Fitzgerald - O grande Gatsby
  11. William Shakespeare - A megera domada
  12. Mary Shelley - Frankenstein
  13. Bram Stoker - Drácula
  14. Herman Melville - Moby Dick acréscimo: Moby Dick (Volume Único)
  15. Jane Austen - Emma
  16. Jane Austen - Orgulho e preconceito
  17. Liev Tolstói - Felicidade conjugal
  18. Liev Tolstói - Anna Kariênina
  19. Ernest Hemingway - O velho e o mar
  20.  Albert Camus - O estrangeiro
  21. Gustav Flaubert - A Educação Sentimental
  22. Nelson Rodrigues – A Mentira
  23. Lima Barreto - Diário do hospício & O cemitério dos vivos
  24. Jules Verne - 20 mil léguas submarinas ou https://amzn.to/2MS3xPJ
  25. Jules Verne - Viagem ao centro da Terra ou https://amzn.to/2MS3xPJ
  26. Jules Verne - A volta ao mundo em 80 dias ou https://amzn.to/2MS3xPJ
  27. Sin-leqi-unninni - Ele que o abismo viu: Epopeia de Gilgámesh
  28. José Saramago - Ensaio sobre a cegueira
  29. Gustavo Corção – A Descoberta do Outro 
  30. Gustavo Corção – Lições de Abismo
  31. Clarice Lispector – A Hora da Estrela
  32. Clarice Lispector – A descoberta do mundo
  33. Graciliano Ramos – Vidas Secas
  34. Graciliano Ramos – Angústia
  35. Lima Barreto – Vida e Morte de M. J. Gonzaga de Sá
  36. Machado de Assis – Memórias Póstumas de Brás Cubas
  37. Machado de Assis – Quincas Borba
  38. Machado de Assis – Dom Casmurro
  39. Mikhail Bulgákov - O mestre e Margarida
  40. Alexandre Dumas - A dama das camélias
  41. Stendhal - O vermelho e o negro
  42. Thomas More - Utopia
  43. Ivan Aleksandrovich - Oblomov
  44. Victor Hugo - O corcunda de Notre Dame
  45. Victor Hugo - Os miseráveis
  46. William Shakespeare - Romeu e Julieta
  47. William Shakespeare - Macbeth
  48. William Shakespeare - Hamlet
  49. William Shakespeare - A Tempestade

Nível 3
Até aqui, boa parte do imaginário formou-se bebendo das melhores fontes. O leitor já está apto à consumir literatura que rodeia uma gama de signos.


  1. Goethe - Os sofrimentos do jovem Werther
  2. Goethe - Os Anos de Aprendizado de Wilhelm Meister
  3. Ivan Turguêniev - Pais e filhos
  4. Alexandre Dumas - O conde de Monte Cristo
  5. Gustave Flaubert - Madame Bovary
  6. Gabriel García Márquez - Cem anos de Solidão
  7. Willian Golding - O senhor das Moscas
  8. Alexandre Dumas - Os Três Mosqueteiros
  9. Ítalo Calvino - O cavaleiro inexistente
  10. William Faulkner - Enquanto Agonizo
  11. Vladimir Nabokov - Lolita
  12. Jonathan Swift - Viagens de Gulliver ou https://amzn.to/3f2glPu
  13. Robert Stevenson - A Ilha do Tesouro ou https://amzn.to/3f2glPu
  14. H.G. Wells - O Homem Invisível
  15. H.G. Wells - A máquina do tempo
  16. Fiódor Dostoiévski - Crime e Castigo
  17. Fiódor Dostoiévski - Os Irmãos Karamázov
  18. Fiódor Dostoiévski - O Idiota
  19. Fiódor Dostoiévski - Os demônios
  20. Fiódor Dostoiévski - Memórias do subsolo
  21. Émize Zola - A besta humana
  22. Mark Twain - Aventuras de Huckleberry Finn
  23. Charles Dickens - David Copperfield
  24. Luís de Camões – O Lusíadas


Nível 4
A imensidão adquirida através dos esquemas possíveis de vidas absorvida até aqui é de valor inestimável, a cereja do bolo, são estas obras que, embora um tanto difíceis, constituem um enorme valor atemporal.


  1. Miguel de Cervantes - Dom Quixote
  2. Lev Tolstói - Guerra e Paz
  3. Thomas Mann - A montanha mágica
  4. Goethe - Fausto
  5. Virgílio - Eneida
  6. Bruno Tolentino - As horas de Katharina
  7.  Bruno Tolentino - A balada do cárcere
  8. John Milton - Paraíso Perdido
  9. Homero - Ilíada
  10. Homero - Odisseia
  11. James Joyce - Ulisses
  12. Dante Alighieri - A Divina Comédia
Nível independente
Eis o grande desafio que pode ser feito antes, durante ou depois da lista: anotar todos os autores interessantes que aparecem na História da Literatura Ocidental.

  1. História da literatura ocidental - 10 volumes
* É recomendável que leia com um lápis na mão, pois serão bastante os autores que irão despertar seu interesse.




 O que é esclarecimento?

Immanuel Kant (1724 – 1804)



Esclarecimento é a saída do homem da menoridade pela qual é o próprio culpado. Menoridade é a incapacidade de servir-se do próprio entendimento sem direção alheia. O homem é o próprio culpado por esta incapacidade, quando sua causa reside na falta, não de entendimento, mas de resolução e coragem de fazer uso dele sem a direção de outra pessoa. Ousa fazer uso de teu próprio entendimento! Eis o lema do Esclarecimento.



Inércia e covardia são as causas de que uma tão grande maioria dos homens, mesmo depois de a natureza há muito tê-los libertado de uma direção alheia, de bom grado permaneça toda vida na menoridade, e porque seja tão fácil a outros apresentarem-se como seus tutores. É tão cômodo ser menor. Possuo um livro que faz às vezes de meu entendimento; um guru espiritual, que faz às vezes de minha consciência; um médico, que decide por mim a dieta etc.; assim não preciso eu mesmo despender nenhum esforço. Não preciso necessariamente pensar, se posso apenas pagar; outros se incumbirão por mim desta aborrecida ocupação. Que, junto à grande maioria dos homens (incluindo aí o inteiro belo sexo) o passo rumo à maioridade, já em si custoso, também seja considerado muito perigoso, para isso ocupam-se cada um dos tutores, que de bom grado tomaram para si a direção sobre eles. Após terem emburrecido seu gado doméstico e cuidadosamente impedido que essas dóceis criaturas pudessem dar um único passo fora do andador, mostram-lhes em seguida o perigo que paira sobre elas, caso procurem andar por própria conta e risco. Ora, este perigo nem é tão grande, pois através de algumas quedas finalmente aprenderiam a andar; mas um exemplo assim dá medo e geralmente intimida contra toda nova tentativa.

É portanto difícil para cada homem isoladamente livrar-se da menoridade que nele se tornou quase uma natureza. Até afeiçoou-se a ela e por ora permanece realmente incapaz de servir-se de seu próprio entendimento, pois nunca se deixou que ensaiasse fazê-lo. Preceitos e fórmulas, esses instrumentos mecânicos de um uso, antes, de um mau uso racional de suas aptidões naturais, são os entraves de uma permanente menoridade. Também quem deles se livrasse, faria apenas um salto inseguro sobre o fosso mais estreito, visto não estar habituado a uma liberdade de movimento desta espécie. Por isso são poucos os que conseguiram, através do exercício individual de seu espírito, desembaraçar-se de sua menoridade e, assim, tomar um caminho seguro.

Que um público se esclareça a si mesmo, porém, é bem possível; e isso é até quase inevitável, se lhe for concedida liberdade. Pois, mesmo dentre os tutores estabelecidos do vulgo, sempre se encontrarão alguns livre pensadores, os quais, após terem sacudido de si o jugo da menoridade, difundirão à volta de si o espírito de uma avaliação racional do próprio valor e a vocação de cada um de pensar por si mesmo. Há, nisto, uma peculiaridade: o público, que antes se encontrava submetido por eles a este jugo, em seguida obriga-os a permanecer sob ele, quando incitado por aqueles dentre seus tutores que são incapazes de todo esclarecimento. Tão prejudicial é cultivar preconceitos, pois terminam voltando-se contra aqueles que foram seus autores, quer tenham sido eles próprios, quer seus antecessores. Por isso um público pode chegar ao esclarecimento apenas lentamente. Uma revolução pode, talvez, produzir a queda do despotismo pessoal e da opressão ávida e ambiciosa, mas jamais uma reforma verdadeira do modo de pensar; antes, novos preconceitos servirão, assim como os antigos, como amarras à grande multidão destituída de pensamento.

Para este esclarecimento, não é exigido nada mais senão liberdade; e, aliás, a mais inofensiva de todas as espécies, a saber, aquela de fazer em todas as circunstâncias uso público da sua razão. Só que ouço clamarem de todos os lados: não raciocineis! O oficial diz: não raciocineis, mas exercitai! O conselheiro fiscal diz: não raciocineis, mas pagai! O sacerdote: não raciocineis, mas crede! (Somente um único senhor no mundo diz: raciocinai tanto quanto quiserdes, e sobre o que quiserdes; mas obedecei!) Por toda parte, o que se vê é limitação da liberdade. Porém, qual limitação à liberdade é contrária ao esclarecimento? Qual não o é, sendo-lhe, antes, favorável? – Respondo: o uso público de sua razão deve sempre ser livre, e ele apenas pode difundir o esclarecimento entre os homens; o uso privado da mesma pode, contudo, ser estreitamente limitado, sem, todavia, por isso prejudicar sensivelmente o progresso do esclarecimento. Compreendo, porém, sob o uso público de sua própria razão aquele que alguém faz dela como instruído diante do inteiro público do mundo letrado. Denomino uso privado aquele que ele pode fazer de sua razão em determinado posto ou encargo público a ele confiado. Ora, em alguns ofícios, que concernem ao interesse da coisa pública, um determinado mecanismo faz-se necessário, através do qual alguns membros da república precisam comportar-se de modo puramente passivo, para que, através de uma unanimidade artificial, sejam orientados pelo governo a fins públicos, ou ao menos para impedirem a destruição destes fins. Aqui, evidentemente, não é permitido raciocinar; antes, deve-se obedecer. Porém, tão logo esta parte da máquina se considera como membro de uma inteira república, sim, até mesmo da sociedade civil universal, portanto, na qualidade de alguém instruído, que se dirige por meio de escritos a um público em sentido próprio, pode naturalmente raciocinar, sem que, por isso, prejudique os ofícios a que em parte está ligado como membro passivo. Assim, seria muito prejudicial, se um oficial, que recebesse alguma ordem de seus superiores, quisesse abertamente raciocinar em serviço sobre a conformidade ou o benefício desse comando; ele deve obedecer. Mas não se pode recusar-lhe devidamente que faça observações sobre os erros no serviço militar e as exponha à apreciação de seu público. O cidadão não pode recusar-se a arcar com os impostos que lhe são cobrados; uma censura impertinente de tais taxas, na ocasião em que deve pagá-las, pode até mesmo ser punida como um escândalo (que poderia ocasionar insubordinações generalizadas). Apesar disso, o mesmo indivíduo não age contra o dever de um cidadão, quando, na condição de instruído, exprime publicamente seus pensamentos contra a impropriedade ou mesmo injustiça de tais imposições. Do mesmo modo, um sacerdote está obrigado a professar seu sermão para seus catecúmenos ou para a comunidade conforme o credo da igreja a que serve, pois foi sob essa condição que aí foi admitido. Entretanto, na condição de instruído, possui completa liberdade, antes possui a missão de compartilhar com o público todos os seus pensamentos cuidadosamente refletidos e bem intencionados sobre as imperfeições neste credo e as propostas voltadas para uma melhor orientação da religião e da Igreja. Nisto não há nada que pudesse ser reprovado a sua consciência. Pois o que ele ensina por conta de sua função enquanto dignatário da Igreja, isso ele expõe como algo em vista do que não possui livre poder para ensinar conforme bem entender, mas tem de fazê-lo segundo a instrução e em nome de um outro. Dirá: nossa igreja ensina isto e aquilo, e eis os argumentos de que se serve. Em seguida, junto a sua paróquia, irá extrair todos os benefícios práticos de preceitos que ele mesmo não subscreveria com inteira convicção, preceitos, porém, que pode empenhar-se em expor, pois não é inteiramente impossível haver alguma verdade envolta neles – desde que, porém, não se depare com nada que colida com sua religião interior. Pois, caso concluísse estar diante de uma contradição deste tipo, não poderia exercer com boa consciência sua função; teria de renunciar a ela. Logo, o uso que um ministro encarregado do ensino faz de sua razão junto a sua paróquia é tão-somente um uso privado: porque, por maior que possa ser, esta é apenas uma reunião doméstica, em relação à qual ele, enquanto sacerdote, não é livre, nem pode sê-lo, pois se encarrega de uma tarefa alheia. Em contrapartida, enquanto homem instruído que fala através de escritos para o público propriamente dito, isto é, o mundo, o eclesiástico usufrui no uso público de sua razão de uma liberdade ilimitada de servir-se de sua própria razão e em seu próprio nome. Pois que os tutores do povo (em coisas espirituais) devam ser eles mesmos também menores é um absurdo, que favorece a perpetuação dos absurdos.

Mas não deveria ser justificado a uma sociedade de eclesiásticos, algo como um sínodo, ou uma alta “classe” (como a si mesma se intitula entre os holandeses), obrigar-se uns para com os outros quanto a um credo, de modo a conduzir e perpetuar uma tutoria superior sobre cada um de seus membros e, através deles, sobre o povo? Afirmo que isto é inteiramente impossível. Um tal contrato, que seria concluído para afastar definitivamente do gênero humano todo novo esclarecimento, é absolutamente nulo e sem validade, e isso, mesmo se fosse homologado pelo poder supremo, pelos parlamentos e pelos mais solenes tratados de paz. Uma época não pode aliar-se e conjurar para impor a época seguinte um estado no qual lhe seja impossível alargar seus conhecimentos (principalmente conhecimentos tão caros a si), purificar-se dos erros e, de modo geral, prosseguir no esclarecimento. Isso seria um crime contra a natureza humana, cuja determinação originária reside exatamente nesta progressão; e os descendentes estão, portanto, completamente justificados a rejeitar aquelas resoluções como absurdas e injuriosas. A medida de tudo o que pode ser decidido como lei para um povo reside na pergunta: pode um povo impor a si mesmo uma tal lei? Sim, isso seria possível por um período determinado e breve, na expectativa de uma lei melhor, a fim de introduzir uma certa ordem; período em que se deixaria livre cada cidadão, especialmente o sacerdote, na qualidade de homem instruído, para fazer publicamente, isto é, através de escritos, suas considerações sobre as imperfeições da instituição vigente. A ordem estabelecida, porém, permaneceria em curso, até que a compreensão da natureza dessas questões tivesse se estendido e se consolidado publicamente, a ponto de a unificação de suas vozes (ainda que não de todas) pudesse levar ao trono uma proposta em defesa daquelas paróquias que, a partir de um exame aprofundado, concordassem em torno de uma reorientação religiosa, sem, todavia, obstar àquelas que se contentassem com o estado de coisas precedente. Mas é absolutamente ilícito firmar um acordo em torno de uma constituição religiosa permanente, que se pretendesse publicamente inquestionável por todos, mesmo durante o curso da vida de um homem e, desse modo, por assim dizer aniquilar uma época na marcha da humanidade rumo ao melhor e torná-la estéril, prejudicando desta maneira a posteridade. Um homem na verdade pode, no que concerne a sua pessoa – e mesmo assim, somente por algum tempo –, adiar o esclarecimento quanto ao saber que lhe incumbe; mas renunciar a ele, seja no que concerne a sua pessoa, seja tanto mais no que concerne à posteridade, significa lesar os veneráveis direitos da humanidade e deitá-los abaixo. Mas o que nem um povo pode decidir sobre si mesmo, menos ainda um monarca pode decidir sobre o povo; pois sua autoridade legislativa reside exatamente no fato de que ele unifica em sua vontade a inteira vontade do povo. Caso se contente em cuidar para que toda melhoria, presumida ou verdadeira, concorde com a ordem pública, pode deixar, no resto, que seus súditos façam por si mesmos o que acharem necessário para a salvação de suas almas; sua incumbência não é esta, mas sim a de evitar que eles, pela violência, se impeçam uns aos outros de trabalhar por sua determinação e promoção segundo todas as suas capacidades. Faz mesmo prejuízo a sua majestade ele imiscuir-se nisto, quando submete à vigilância de seu governo os escritos por meio dos quais seus súditos procuram purificar suas ideias, quer o faça a partir de sua própria compreensão superior – no que se expõe à objeção: “César não está acima dos gramáticos” – quer, e em maior grau, quando rebaixa seu poder supremo, a ponto de sustentar em seu Estado o despotismo espiritual de alguns tiranos sobre o resto de seus súditos.

Se, então, for perguntado: vivemos agora em uma época esclarecida? A resposta será: não, mas em uma época de esclarecimento. No atual estado de coisas, falta ainda muito para que os homens, tomados em seu conjunto, estejam em condições, ou possam vir a dispor de condições, de servirem-se de seu próprio entendimento sem a direção alheia de modo seguro e desejável em matéria de religião. Mas dispomos de sinais claros de que agora se encontra aberto para eles o campo em que podem trabalhar nisto livremente e de que diminuem paulatinamente os obstáculos do esclarecimento geral ou da saída da menoridade pela qual eles próprios são culpados. Desse ponto de vista, esta época é a época do esclarecimento, ou o século de Frederico.

Um príncipe, que não considera indigno de si dizer que possui o dever de nada prescrever aos homens em matéria de religião, mas de deixá-los em total liberdade a este respeito, que, portanto, recusa que lhe associem o soberbo nome da tolerância, é ele mesmo esclarecido e merece ser louvado pelo mundo e pela posteridade em reconhecimento, como aquele que primeiro livrou o gênero humano da menoridade – ao menos por parte do governo – e fez cada um livre para servir-se de sua própria razão em tudo o que concerne à consciência. Sob ele veneráveis eclesiásticos podem, na qualidade de homens instruídos e sem dano a seu dever funcional, submeter livre e publicamente à prova seus juízos e ponderações, num ou noutro ponto distantes do credo estabelecido; o que vale com mais forte razão para quem não estiver limitado por um dever funcional. Este espírito de liberdade expande-se também ao exterior, mesmo lá onde tem de lutar com obstáculos externos de um governo que não se compreende a si mesmo. Pois esse último defronta-se com um exemplo de que, em regime de liberdade, não há o mínimo a temer no que respeita à paz pública e a unidade da república. Pouco a pouco, os homens se desembaraçam de sua brutalidade; basta cessar a arte de mantê-los intencionalmente nela.

Tratei do principal ponto do esclarecimento, isto é, da saída dos homens da menoridade da qual são os próprios culpados, principalmente em matéria de religião; pois no que concerne às artes e ciências nossos senhores não possuem interesse de exercer a tutela sobre seus súditos. Além disso, aquela menoridade é dentre todas a mais prejudicial, como também a mais desonrosa. Mas o modo de pensar de um chefe de Estado, que favorece o esclarecimento em matéria religiosa vai além e percebe que, mesmo em relação a sua legislação, não há perigo em admitir que seus súditos façam uso público de sua própria razão e que apresentem ao mundo seus pensamentos sobre como tornar melhor sua redação, mesmo se isso for acompanhado de uma crítica franca da legislação estabelecida; temos disso um exemplo ilustre, que faz com que nenhum monarca preceda aquele que reverenciamos.

Mas também somente aquele que, ele mesmo esclarecido, não teme as sombras, mas possui à disposição um numeroso e bem disciplinado exército para assegurar a ordem pública, pode dizer o que um estado não monárquico não pode se permitir: raciocinai quanto quiserdes e sobre o que quiserdes; apenas obedecei! Aqui as coisas humanas revelam um curso estranho e não esperado, como também, quando o consideramos em larga escala, quase tudo nele é  paradoxal. Um grau maior de liberdade civil parece vantajoso à liberdade de espírito do povo, e lhe coloca, entretanto, barreiras instransponíveis; um grau menor da mesma, em contrapartida, proporciona a este o espaço para expandir-se conforme todas as suas capacidades. Logo, se a natureza desenvolveu sob este duro invólucro o germe de que cuida tão delicadamente, isto é, o pendor e a vocação ao pensamento livre, este paulatinamente reincide sobre o modo de sentir do povo (o que pouco a pouco torna este mais apto a agir livremente) e finalmente também até sobre os princípios do governo, o qual descobre ser propício para si mesmo tratar o homem, que é mais que uma máquina, conforme sua dignidade.

Königsberg, Prússia 30 de setembro de 1784

Segue abaixo algumas obras de Kant.

Prolegômenos para toda metafísica futura que se apresente como ciência

Crítica da Razão Pura

Ideia de uma História Universal de um Ponto de Vista Cosmopolita

Fundamentação da Metafísica dos Costumes

Crítica da Razão Prática

Crítica da Faculdade do Juízo

A Religião dentro dos limites da simples razão

A Paz Perpétua

Princípios metafísicos da doutrina do direito

Doutrina do Direito

O Conflito das Faculdades 

A Metafísica dos Costumes

Manual dos Cursos de Lógica Geral



Edmond Dantès era um simples marinheiro que pela inveja e egoísmo de seus conhecidos, tanto pelo seu talento como marinheiro quanto pela belíssima Mercèdes que era sua noiva, perdeu tudo. Danglars o despreza por tornar-se capitão da embarcação Pharaó; Fernand o faz, por ter Dantès o amor da jovem Mercèdes; Caderousse é simplesmente imbuído de inveja por ver crescer Dantès; Villefort o condena à prisão para proteger ao próprio pai, bonapartista em época que tal era considerada alta traição.

Dantès, jovem e inocente, ignorante de tudo, se deu conta disso apenas depois de muitos anos na Fortaleza de If por intermédio do Abade Faria.

Após ser preso, Dantès entra em desespero, exatamente por não ter qualquer noção do motivo pelo qual foi colocado ali. Passam-se dias e noites e ele reza incessantemente, investiga a própria consciência e memória para passar o tempo e nota sua própria ignorância, quão pequena era sua história de vida, sua coleção de memórias de aprendizados. Quanto mais o tempo passava mais seu espírito era triturado, tentou até o suicídio pela fome, quando ouviu o barulho de escavação, que soubemos depois, era o Abade Faria.
Depois de pequena convivência, vendo Faria dar errado seu primeiro plano de fuga, ambos começam a encontrar-se mais e pede Dantès, ao verificar que o homem que chamavam de louco naquela prisão era na verdade inteligentíssimo, ao Abade que o ensine, já que seria penosa a convivência de homem tão sábio com um ignorante como ele. Faria sabia livros de cor, e depois de passar muito mais tempo na prisão do que Dantès os organizou e aprofundou em seu espírito. E passou assim a ele toda essa fortuna que é o saber, a ciência etc . Por fim, Faria havia desvendado o segredo de uma fortuna escondida e esquecida ao longo das eras, e o confia à Dantès quando beirava sua morte.

Ulteriomente, conseguindo Dantès escapar, após anos na prisão, Dumas nos relata:

"Dantès entrara no castelo de If com o rosto redondo, sorridente e desabrochado de um rapaz feliz, cujos primeiros passos na vida foram fáceis e que vê o futuro como uma continuação natural do passado. Tudo isso mudara muito.
Seu rosto oval se alongara, sua boca sorridente assumira as linhas firmes e inflexíveis que indicam determinação, suas sobrancelhas se haviam arqueado sob uma ruga única, reflexiva; seus olhos achavam-se marcados por uma profunda tristeza, de cujo fundo irrompiam, de tempos em tempos, relâmpagos sinistros, misantropia e ódio; sua pele, afastada por tão longo período da luz do dia e dos raios do sol, estampava aquela opacidade que faz, quando o rosto é emoldurado por cabelos pretos, a beleza aristocrática dos homens do Norte; aquela ciência profunda que aprendera refletia agora, em toda a sua fisionomia, uma aura de segurança inteligente; além disso, embora alto por natureza, adquirira o vigor sólido de um corpo que sempre concentrava as forças em si próprio".

Além de também ser dito o profundo refinamento nos hábitos de Dantès pela convivência com o Abade.

Agora analisemos:

A solidão na Fortaleza de If forçou Dantès a investigar até o mais profundo de seu espírito. E por isso encontra sua própria pequenez. Entre esperança e desespero, entre os desejos de vida e morte, passando pela aflição da perda de todas as coisas que possuía, ele tenta imaginar como seria sonhar com destinos maravilhosos, com histórias fantásticas e belas aventuras, mas torna à derruir vendo que nada disso lhe estava presente, até a imaginação lhe faltava pela incompletude de sua educação.
Beirando o desejo de morte surge o Abade, Dantès reconhece nisso sinal da Divina Providência dando-o mais uma oportunidade, uma afirmação de que sua vida não deveria ainda ter fim.
Pela convivência com o Abade o que antes em Dantès havia se mostrado como consciência de que era ignorante, tomou então consciência de um novo mundo, seus horizontes foram expandidos apenas pelo observar a grande sabedoria que Faria possuía.

Primeiro, Dantès teve destruídas até suas últimas ilusões, toda sombra de seu orgulho foi massacrado dentro da prisão. Mas nasceu nele, por isso, essa consciência de si, de quão pequeno era, essa humildade que poucos possuem. E mesmo durante todo sofrimento Dantès nunca perde sua fé. Cristão até depois do último ponto final do livro. Entendeu em todo momento sua vida que esta era guiada por Deus, e que Ele o havia tomado como um instrumento da Providência para fazer pagar nesse mundo aos homens podres que o haviam condenado. Assim, mesmo depois de completa suas realizações, sua vingança, ora à Deus e pede-o um sinal de que nessa jornada não havia se excedido, de que de fato havia sido um instrumento Divino. E é retornando à Fortaleza de If, vendo tudo quanto passou até aquele dia, que recebe sua resposta. Faria havia escrito um livro dentro da prisão que um dos carcereiros havia guardado, e a primeira frase desse livro deu a Dantès o sinal que precisava.
Segundo, voltando ao centro. Dantès havia sido esvaziado, para ser preenchido pelos sentimentos mais profundamente cristãos, a humildade, que destrói a soberba e o amor-próprio, e a fé, que derruba a desesperança. Sobre os fundamentos da Fé e da Humildade é colocado no espírito de Dantès a profunda ciência que havia Faria adquirido. Ora, essa formação, esse grande conhecimento das matérias científicas e filosóficas, da história e geografia do mundo, etc., atualizou em Dantès um novo “eu”. Quem ele foi e quem se tornou eram homens absolutamente diferentes.
De um pequeno marinheiro ignorante dos saberes básicos e dos males do mundo tornou-se um Nobre, não só em fortuna monetária, mas principalmente em seu espírito. Como bem diz Carpeaux: “O homem é aristocrata quando consegue o equilíbrio -- um equilíbrio homérico -- entre as faculdades físicas e as faculdades espirituais[...]”. Equilíbrio esse muito bem descrito por Dumas no trecho do livro que citei acima. Não só nesse trecho, mas toda idiossincrasia do Conde, durante todo o livro, faz com que todos o vejam, a todo instante, como verdadeiro aristocrata, homem da nobreza mais pura. Eis ai, então, o homem superior.

O homem superior é então aquele que está entregue totalmente a Deus, que cultiva sempre suas virtudes, e tem consciência de seus erros, que não se deixa permanecer na absoluta ignorância e busca adquirir conhecimentos profundos, para realizar, nesse mundo, uma obra dada a si pelo próprio Deus, pois como bem se observa muitas vezes durante o enredo, Dantès, à todo momento, vê-se como que guiado pela Divina Providência, temendo, até o último instante, que pudesse ter se excedido em qualquer parte por sua franqueza humana, que pudesse ter se desviado do planos da Providência. Eis o que penso do Conde, de Dantès, esse homem que de plebeu, de corpo e espírito, tornou-se Nobre por excelência.

Deixo também um pós-escrito: pensei muito na relação do que passou Dantès, desde que perdeu tudo quanto tinha (cargo, pouco dinheiro, mulher, pai e amigos) até adquirir tudo quanto obteve enquanto Conde e a história de Jó, que perdeu tudo quanto tinha, mas nunca perdeu sua fé no Pai, não importando as tentações e dores que o afligissem, e, no fim, teve tudo quanto perdeu muitas vezes mais do que originalmente.

Por Ramon M. Cogo


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